12.27.2009

Sobre telefonemas e chicletes

O telefone toca.
Já te falei que nos últimos dias, quando ele toca, eu sempre acho que é você?
Toca novamente.
Eu atendo e meu coração quase pára. É um alô seco. Parece o seu.
Rapidamente eu tento desarmar todos os motivo para não ser você, mas no fundo eu sei que seu "oi" seria acompanhado daquele seu sorriso contido (que daria um texto).
Desligo o telefone triste e a saudades bate. No fundo eu sei que eu não deveria ficar triste, mas eu fico mesmo assim.
Vi um filme qualquer hoje na TV que diz que a tristeza é um chiclete. Você mastiga até ele virar uma gosma sem gosto. E meu chiclete ainda tem um mês de sabor.

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